3
porque os lábios da mulher adúltera destilam favos de mel, e as suas palavras são mais suaves do que o azeite;
4
mas o fim dela é amargoso como o absinto, agudo, como a espada de dois gumes.
5
Os seus pés descem à morte; os seus passos conduzem-na ao inferno.
6
Ela não pondera a vereda da vida; anda errante nos seus caminhos e não o sabe.
7
Agora, pois, filho, dá-me ouvidos e não te desvies das palavras da minha boca.
8
Afasta o teu caminho da mulher adúltera e não te aproximes da porta da sua casa;
9
para que não dês a outrem a tua honra, nem os teus anos, a cruéis;
10
para que dos teus bens não se fartem os estranhos, e o fruto do teu trabalho não entre em casa alheia;
11
e gemas no fim de tua vida, quando se consumirem a tua carne e o teu corpo,
12
e digas: Como aborreci o ensino! E desprezou o meu coração a disciplina!
13
E não escutei a voz dos que me ensinavam, nem a meus mestres inclinei os ouvidos!
14
Quase que me achei em todo mal que sucedeu no meio da assembleia e da congregação.